Ninfas: são brancas e, nos últimos ínstares, os primórdios das asas são bem visíveis e de cor amarelada. A presença desse percevejo no solo, independente da espécie, é facilmente perceptível pelo odor característico e desagradável que exalam. Tem alta capacidade de movimentação vertical no perfil do solo. Ninfas de todos os tamanhos podem ser encontradas a mais de 1,20 m de profundidade, mas durante os meses mais quentes e chuvosos concentram-se nos primeiros 20 cm do solo. Adultos: têm coloração castanha, corpo convexo medindo entre 5 a 10 mm, com as pernas anteriores adaptadas para cavar. Quando expostos à superfície esses percevejos emitem um som estridente. Os adultos saem do solo em revoadas no período chuvoso, com maior frequência de novembro a março. O acasalamento ocorre no interior do solo e já foram observados adultos em cópula a mais de 1,5 m de profundidade. No Brasil, o número de espécies e a sua distribuição geográfica, ainda não são bem conhecidos.
Adultos e ninfas sugam as raízes da soja, desde a fase de plântula até a colheita, podendo causar decréscimo no rendimento. Quando o ataque ocorre na fase inicial, as plantas atacadas podem morrer, resultando em falhas de estande na lavoura. Ocorrem em reboleiras, e dentro destas, a densidade populacional pode alcançar mais de 300 indivíduos/m2. No Cerrado, perdas no rendimento da soja podem ocorrer a partir de populações entre 25 e 40 percevejos/m de fileira, dependendo da fertilidade do solo. Devido a seu hábito críptico são insetos de difícil controle.