Estudos recentes indicam a predominância da mosca-branca biótipo B nas lavouras de soja no Brasil. O biótipo B é mais agressivo, mas a distinção dos biótipos A e B, com base na sua morfologia não é possível. As ninfas são transparentes, ovais medem de 0,3 a 0,7 mm e as fases quiescentes são amarelo-esbranquiçadas, cobertas por serosidade. Durante essa fase, os olhos do adulto em formação são avermelhados. Adultos: medem 1 mm de comprimento, possuem dois pares de asas brancas e o corpo apresenta cor amarelada, coberto por cera pulverulenta. As populações podem ser muito elevadas e, nessas ocasiões, quando as plantas de soja são perturbadas, podem voar em grande número.
As ninfas, principalmente as do biótipo B, ao se alimentarem, liberam grande quantidade de substância açucarada. Essa substância favorece a formação do fungo fumagina (Capnodium sp.), tornando as folhas pretas, que, ao receberem radiação solar, se desidratam e caem. Esta espécie também é vetora da doença causada por carlavírus. Seu controle é muito difícil, quando a densidade populacional é elevada.