Tripes ((Caliothrips braziliensis e Frankliniella schultzei))

Nas lavouras de soja, podem ser encontradas várias espécies de tripes, sendo as mais comuns o C. braziliensis e F. schultzei. Conforme a espécie, as ninfas possuem coloração branca, bege-clara ou amarelada e marrom ou preta. Medem cerca de 2 mm e costumam se abrigar no interior das folhas ou dos folíolos novos, ainda não abertos, passando por três instares, atingindo a fase adulta entre oito e nove dias. Adultos: são insetos pequenos, medindo de 1 a 2 mm, de cor marrom ou preta que possuem aparelho bucal raspador-sugador. Podem se alimentar de várias culturas, principalmente hortaliças. No caso de F. schultzei, os adultos apresentam longevidade média de duas semanas, e se reproduzem por partenogênese; cada fêmea coloca em média 75 ovos.

Na soja, raspam as folhas tornando-as prateadas. Esse dano direto devido à sua alimentação, em si, não causa reduções drásticas de produtividade, porém o seu dano indireto, como transmissor do vírus que causa a doença “queima-do-broto” pode causar sérios prejuízos à soja.

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