Lagarta-do-velho-mundo ((Helicoverpa armigera))

Esta espécie era considerada praga quarentenária no Brasil até a safra 2012/13, quando sua presença foi registrada pela primeira vez e comunicada ao MAPA pela Embrapa em 22 de março de 2013. O seu manejo deve ser realizado de forma integrada com as demais pragas da soja para evitar desenvolvimento de resistência aos inseticidas entre outros problemas. Na cultura da soja, quando o ataque ocorre ainda no início do desenvolvimento das plantas as l agartas frequent em ent e são encontradas escondidas nos folíolos ainda não abertos totalmente. Esse comportamento provavelmente é diferente quando o ataque ocorre em plantas já mais desenvolvidas. Lagartas: Sua coloração é muito variável, pode apresentar predominância de verde, com tonalidades amarelada ou rosada ou predominância da cor preta. No último ínstar pode alcançar 35 a 40 mm. A biologia e comportamento são muito semelhantes à lagarta-da- espiga-do-milho, H. zea. Na cultura da soja as lagartas podem ainda ser confundidas com a lagarta-da–maçã- do-algodoeiro, Heliothis virescens. Entretanto, as lagartas de Heliothis podem ser diferenciadas das do gênero Helicoverpa por duas características: Heliothis apresenta microespinhos nas chalazas (verrugas) dorsais do segundo e oitavo segmento abdominal e pela presença de um dente interno (face interna) das mandíbulas. – As lagartas de Helicoverpa apresentam chalazas só com espinho na base e a face interna das mandíbulas sem dentes. Embora a literatura registre a ocorrência de H. zea em soja, no Brasil ataques de lagartas do gênero Helicoverpa têm sido causados predominantemente por H. armigera. Portanto quando é determinada a ocorrência de lagartas do gênero Helicoverpa nesta cultura, provavelmente trata-se de H. armigera. Adultos: Os adultos são de cor castanho claro a amarelado, com uma faixa castanha transversal próxima a parte distal das asas anteriores, podendo ter uma mancha reniforme castanho escura próxima a parte medial das asas. As asas posteriores são mais claras com a margem distal castanho escura. As mariposas de H. armigera e de H. zea são indistinguíveis a olho nu. Portanto, para a correta identificação da espécie sugere-se consultar especialistas.

Ataques da lagarta-do-velho- mundo têm sido observados com maior frequência e com grande abrangência, nos estados das regiões nordeste, central e sul do Brasil, no inicio da safra de soja de 2012/2013. As lagartas podem ocorrer sobre plântulas pequenas, causando desfolha e em algumas oportunidades podem comer brotos apicais e cotilédones, que raspam e perfuram. Na fase reprodutiva da soja atacam as vagens, alimentando- se dos grãos, ocasionando injurias semelhantes àquelas causadas por lagartas do gênero Spodoptera. Ocorre em diversas culturas de importância econômica, tais como algodão, soja, milho, feijão, trigo e plantas daninhas, tais como Conyza bonariensis (buva), Rumex sp., Datura sp. E outras.

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