As larvas dos corós ocorrem no solo e são brancas, com três pares de pernas torácicas. A coloração da cabeça varia com a espécie, mas em geral é marrom amarelada ou avermelhada. As larvas passam por três ínstares e as espécies rizófagas mais comuns podem atingir 35 mm de comprimento. Larvas de corós que fazem galerias no solo podem medir 50 mm de comprimento. A fase larval de P. cuyabana dura cerca de 8,5 meses, incluindo um período de diapausa de 4 a 5 meses, quando ficam inativas em câmaras, no solo. Adultos: Os adultos dos corós rizófagos mais comuns em soja, são besouros ovalados, marrom- avermelhados. Com comprimento variável conforme a espécie: 12 a 15 mm (Liogenys sp.), 15 a 20 mm (Phyllophaga sp.) e 15 a 17 mm (Plectris sp.). Apresentam hábitos noturnos e as revoadas geralmente ocorrem logo após o crepúsculo. Adultos de P. cuyabana se agregam sobre a folhagem da lavoura para o acasalamento. Em geral, cerca de 2 a 4 horas após o início da revoada, os adultos retornam ao solo, onde colocam os ovos.
As larvas consomem principalmente, as raízes secundárias, causando redução do crescimento da planta, folhas amareladas e murchas. O ataque é em reboleiras e quando ocorre na fase inicial da cultura, pode resultar em morte das plantas. Quando o ataque é mais tardio, a soja produz menor número de vagens e grãos, que, também, são menores nas plantas atacadas. Os adultos geralmente não causam dano. Larvas de algumas espécies que fazem galerias e não se alimentam de raízes vivas, são benéficas e, geralmente, não causam dano à soja. Os corós benéficos podem ser diferenciados por “andarem de costas”, arrastando o dorso no chão.