Fungos.
Os sintomas iniciais, visíveis aos 15-20 dias após a infecção, são pequenos pontos negros que evoluem para manchas alongadas a elípticas e mudam da coloração negra para a castanho-avermelhada. No estádio final, as manchas adquirem coloração castanho-clara, com bordas castanho-avermelhadas, geralmente de um lado da haste. Infecções severas causam quebra da haste e acamamento. As lesões são profundas e a coloração da medula necrosada varia de castanho-avermelhada, em planta ainda verde, a castanho-clara a arroxeada, em haste seca. Uma das indicações de planta em fase adiantada de infecção é a presença de folhas amareladas e com necrose entre as nervuras (folha “carijó”), no caso de D. aspalathi.
Dependendo das condições climáticas da região, os restos culturais podem manter o fungo viável. Sob condições prolongadas de alta umidade, peritécios podem ser produzidos nos cancros de plantas ainda verdes. A evolução da doença é lenta, pois as infecções ocorridas logo após a emergência formam os cancros entre a floração e o enchimento das vagens. As plantas adultas adquirem resistência à doença. Normalmente, o nível de infecção na semente é baixo.
A forma mais econômica e eficiente de controle da doença é pelo uso de cultivares resistentes. As seguintes medidas de controle também podem ser utilizadas: tratamento de semente, rotação da cultura com algodão, arroz, girassol, milho, pastagem ou sorgo e sucessão com aveia branca, aveia preta, milheto; semeadura com maior espaçamento entre as linhas e entre as plantas, de modo a evitar estiolamento e acamamento; adubação e calagem equilibradas. O tratamento de semente com fungicidas sistêmicos (benzimidazóis) + fungicida de contato é a maneira mais segura de se prevenir a reintrodução do fungo.