É comum na folha, mas pode atacar haste, pecíolo e vagem. Inicia com manchas aquosas, semitransparentes quando observadas contra a luz, que necrosam e aglutinam, formando áreas grandes de tecido morto. Pode haver ou não halo amarelado largo ao redor das manchas sob temperatura amena, e estreito ou ausente sob temperatura superiores a 27 °C. Observação das manchas de cor negra com bordas irregulares na página inferior da folha permite diagnose da doença nas horas úmidas da manhã, pela presença de uma película brilhante, que é o exsudato da bactéria. Ataques severos causam rasgamento dos es paços internervais da folha e queda.
Semente infectada e restos do cultivo anterior de soja são as fontes iniciais de inóculo. A semente infectada não mostra sintoma. A doença é favorecida por alta umidade, principalmente chuva com vento e sob temperaturas amenas (20 °C a 26 °C). Em dias secos, finas escamas do exsudato da bactéria são disseminados na lavoura, mas para haver infecção há necessidade de filme de água na superfície da folha. A bactéria penetra na folha pelos estômatos ou por ferimentos.
Não há medidas de controle recomendadas para essa doença.