Fungos.
O fungo pode infectar a soja em qualquer estádio de desenvolvimento, afetando toda a parte aérea da planta. As partes infectadas secam rapidamente, adquirem coloração castanho-clara a castanho-escura. Folha e pecíolo infectados ficam pendentes ao longo da haste ou caem sobre as plantas vizinhas, propagando a doença. Nos tecidos mortos, o fungo forma finas teias de micélio com abundante produção de microesclerócios, de cor bege a castanho-escura. Infecções nas hastes e vagens resultam em lesões castanho-avermelhadas. A doença ocorre em reboleiras.
A doença é favorecida por temperaturas entre 25 ° C e 30 ° C e longos períodos de umidade. A frequência e a distribuição das chuvas, durante o ciclo da cultura, são fatores determinantes para a ocorrência da doença. O fungo sobrevive no solo por meio de microesclerócios, em restos de cultura e em hospedeiros alternativos. A disseminação ocorre, principalmente, por meio de respingos de chuva e por contato entre plantas. O patógeno apresenta ampla gama de hospedeiros.
Deve-se adotar medidas integradas, envolvendo práticas como utilização de cobertura morta do solo, por meio do sistema de semeadura direta, nutrição equilibrada (principalmente K, S, Zn, Cu e Mn), rotação/sucessão com culturas não hospedeiras, adequação de população de plantas e espaçamento, tratamento de semente, uso de semente com boa qualidade sanitária e fisiológica, eliminação de plantas daninhas e resteva de soja e controle químico com fungicidas. A maior eficiência do controle químico é conseguida quando adotado antes da severidade atingir o nível de 10% da área foliar atacada.